segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Era uma vez um siamês preguiçoso

Tal siamês que era de fato adorado por todos que o viam. Um siamês de pêlos grossos e longos, todos brancos, seguidos de uma camada marrom e outra preta, então o gato ficava tão maravilhoso, e as pessoas o rodeavam, querendo fazer um carinho mínimo em suas orelhas... Ah, que gato conhecido, a rua toda se entusiasmava, ele ia e voltava, sem se importar com as pessoas que o olhavam sorrindo, ele seguia pela rua até sua casa, onde era rodeado com comida, aconchego e carinho... E tal siamês continuava a ser adorado: Dormindo, acordado. Seu único refúgio, então, seria o canto de um quintal desabitado, do qual ninguém via há tempos, para poder dormir sem ser acordado, até acordar e não poder mais voltar, uma vez que o caminho está lotado, oh, mas e o gato... Esse pulava muros, fugia, corria, apenas isso... Pelo aconchego que perdera desde uns anos atrás. Ele era um verdadeiro gato, em tais tempos. Sua liberdade era defeituosa; Não queria fazer nada, apenas o aconchego de sua mãe o seria bom, brigando com seus irmãos para tomar leite, até que ficasse apenas com eles, sem sua mãe, a perdida mãe, o que acontecera... E logo depois ele arranjara por mãe uma senhora, grande senhora, mas novamente perdeu-a, foi entregado a uma família, e então sua história de gato famoso aconteceu, recebendo carinho, mesmo que ele adorasse. Era bom, ele esquecia de tudo e todos, mas suas recordações não eram adoráveis quando se lembravava... Então ele apenas deixava que todos ficassem ali, o acariciando, até que um dia tais memórias sumissem, até que um dia ele esquecesse daquilo... Mas ele continuava lembrando, lembrando, lembrando... E tal gato virou apenas uma pessoa sofrida - Uma pessoa, logo, totalmente normal que sofria.

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