segunda-feira, 14 de novembro de 2011

O Nome de Neville Longbottom

Aviso legal: Esta é a continuação do post E se Harry tivesse pegado um trem em Kings Cross?. Se você não leu, vá ler.

-Então, é isso? Estamos conversando no meio de uma guerra?! -Perguntou ele, com um ar assustado. -Não vê que nós precisamos guerrear? É pelo Harry!
-Voldemort matou Harry Potter. O jeito é matar Voldemort.
-C-Como você sabe?
-Sei o quê?
-Nada... Então, vamos? -Disse ele, notando seu erro e tentando mudar de assunto. Estavam caminhando tão calmamente para uma guerra, que quando Neville finalmente o percebeu não se importou muito.
-Aonde, exatamente?
-Atrás de Voldemort, claro! Onde acha que iríamos?
-Mas, Neville... Não acha que só nós dois seria um pouco... Fácil de compreender nossa morte?
-Ok, então vamos primeiro até Rony e Hermione.
Eles caminharam mais um pouco por um corredor destruído. Neville parou. O que exatamente seria aquilo?
-O que foi, Neville? Por que parou?
Era mesmo; Neville examinara bem. O chapéu seletor. Ele correu a apanhá-lo; Já tirara uma parte de Voldemort com a ajuda do chapéu.
-Hm... Bem... É... Chapéu seletor? Está... vivo? -Disse ele, ao colocar o chapéu em sua cabeça.
-Digamos que sim. -Respondeu uma voz triste, que fora reconhecida como do chapéu só pelas dobras feitas, formando uma boca.- Hogwarts não acaba tão fácil, caro Neville Longbottom. Assim como a coragem de Harry Potter.
-Vamos, Neville. Precisamos de Rony e Hermione.
-Estupefaça! -Ouviu-se uma voz conhecida; Um jato de luz vermelha encontrou um de luz verde, e aquele homem caiu ao chão.
-Quem exatamente é... -Disse Luna, mas Neville interrompeu-a.
-Eu sei que parecia Harry, mas não temos tempo. Vamos.
Ambos seguiram à procura de Rony e Hermione, com as varinhas em mãos, até a sala precisa. Neville concentrou seu pensamento. Um lugar para nos ajudar... Uma salvação... Novas ajudas... Precisamos de ajuda...
A porta se abriu. Ele viu muitos livros, caldeirões, varinhas, poções, camas... Mas aquilo não o interessava. Ele vira. Em um canto, uma porta simples, onde se viam escritas ao topo as palavras:
ARMADA DE DUMBLEDORE
EM HOMENAGEM À
HARRY TIAGO POTTER,
ALVO DUMBLEDORE,
E HOGWARTS.
Neville soltou um grito; Estava correndo para a porta, o caminho para o local que ele mais gostara na vida, onde aprendera a executar um patrono... Ele chegara à frente da porta. Abriu-a, e seus olhos se surpreenderam.
Não havia mais nada do que houve antes; Tinha apenas os livros. Tudo fora queimado. Neville correu para o meio da sala. Se ao menos Rony ou Hermione chegassem aqui... Aparecessem aqui...
Uma porta apareceu em uma parede que antes estivera vazia. Ela se enscancarou. Era, realmente, realidade. Hermione entrou ali, seguida por Rony e Jorge.
-NEVILLE! -Gritaram eles, indo ao seu encontro.
-Vocês não sabem o melhor. Venham comigo. -Disse ele, indo à porta simples que o levara até ali.-Aliás... Hermione, pode pegar aqueles livros? São tudo que sobrou.
Hermione já correra para a estante quando ele se tocou. Os outros a ajudavam, uma vez que a estante permanecia cheia desde a última reunião da A.D.
Quando entraram, novamente, no lugar em que estava Luna, Hermione soltou um grito.
-O que foi? -Perguntou Jorge, espantado. Agora que Neville melhor examinava, ele estava com uma expressão destruída.
-Esse livro... A ressurreição por um sacrifício... Eu... ouvi falar dele. É preciso ter visto a morte de uma ou duas pessoas... Ou mais, é claro... Para ressucitar qualquer.
-Mas... Com qualquer... Você quer dizer... Quantas pessoas?
-Pela lógica, vendo a morte de apenas uma pessoa você só pode ressucitar uma. Mas com duas, você ressuscita até cinco, se não me engano.
-LEIA ESSA DROGA!
Jorge estava com uma expressão feliz na cara.
-Calma, Jorge! Sei que quer o Fred de volta, mas...
-Esperem. -Neville se cansara da discussão.-Hermione, o número de pessoas que se viu morrer não pode ser coletivo?
-É claro! Eu li isso em algum lugar... É possível, Neville... Mas nesse caso, o número é divido pelo número de pessoas que já viu alguém morrer.
-Por que não ressuscitamos o Harry logo? Ele foi quem mais viu a morte. Inclusive, ele já morreu. -Luna interrompera a conversa.-Que tal?
Mais tarde, todos se preparavam para a ressurreição de Harry. Todos ali já tinham visto a morte de comensais e não-comensais. Hermione, então, falou:
-Finitus.
Muita fumaça invadiu a sala; Neville começara a tossir, e então...
-Hermione! -Ela estava sendo cuidada por um rapaz de cabelo preto.
UM RAPAZ DE CABELO PRETO?!
Neville se sentira muito imbecil por não notar. Estava em uma cama, e aquele na cama ao lado era Harry. Harry Potter. 
-Harry...
O rapaz se virara. Não, não era Harry Potter. Era Ronald Weasley, com o cabelo extremamente sujo.
-Bem... Não deu certo. Um comensal. Apareceu daquela porta infeliz. E atacou ela.
-O QUÊ?! -Neville se levantara da cama com um salto. - Quem foi o tal infeliz?! 
-Pergunte ao Jorge. Ele estava saindo da sala com Hermione, pegando tudo que sobrara da Armada, e apareceu.
-Quem... Quem foi, Jorge?
-V... Vo... Voldemort.
-E ONDE ELE ESTÁ?!
-Que tal olhar na tal sala?
Neville correu para a sala. Estava ali. Voldemort. Suspirando, caído, no chão.
-Antes que você faça qualquer coisa -Disse Neville, sacando a varinha.- Quero falar umas coisas a você. Tipo, o fato de você ser um fraco. Então, fez outra Horcrux antes da maldição ricochetear?
-Exatamente. -A voz fria de Voldemort falara.- E agora sou só eu e você, Neville Longbottom.
Era o tal momento esperado por Neville. Mas ele não esperar que fosse ali. Voldemort apontou a varinha para si mesmo, e disse:
-Levicorpus! -Ao ficar pendurado no ar pelo seu tornozelo, apontou a varinha para Neville. Tudo isso ocorrera em menos de cinco segundos. - Avada Kedavra!
-Expelliarmus!
Neville caiu para trás; Bateu sua cabeça na parede, e apenas sentiu um pedaço de madeira fina bater fraco e quente em sua perna esquerda.
Uma voz alegre e alta o acordou. Era a voz de Fred, porém, alta como estivera a de Voldemort ao anunciar a morte de Harry.
-Ei! Para de duelar, pessoal! Não tem pra quê! Voldemort, aquele bam bam bam, ah... Ele ficou sem varinha, de repente... E Jorge Weasley, eu... Dei o último sorriso que ele vira na vida, se é que viu algum além do meu.




115 ANOS s.V.(Sem Voldemort)DEPOIS


Depois da morte não era lá tão terrível. Era outro mundo, onde bruxos e trouxas se encontravam... Era com lojas, casas... Enfim, tudo normal. As Gemialidades Weasley agora incluiam uma poção para ficar mais jovem...
-Antes de eu pegar o trem não era assim... -Disse Harry.
-E todos querendo saber, Harry Potter. -Disse Jorge, sorrindo.
-Deixe Harry falar de sua maravilhosa história, Jorge! Nós queremos ouvir! -Disse Fred, também sorrindo.
-Enquanto a bola de cristal... Então era pra que eu matasse Voldemort.


Kings Cross (Realidade, mesmo querendo seguir o fato inventado nesta fanfic)


-Professor... -Disse Harry. Dumbledore fixava seus olhos naquele momento.- Eu... Não quero ir enfrentar Voldemort.
-Tem certeza, Harry? Pense bem. Tem certeza de que não quer enfrentá-lo? Bem, terei eu de convencê-lo, então. Apenas alguns nomes. Fred, Tiago, Lílian, Snape, Sirius, Lupin, Tonks, Colin... Será que preciso falar mais?




Para ver a continuação, leia o livro Harry Potter e as Relíquias da Morte do final do capítulo Kings Cross  até o fim.






























Enfim, nada aqui é muito real... É só querendo que os mortos se reencontrem.


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